Os números
sobre o câncer de pulmão assustam. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer
(INCA), cerca de 13% de todos os casos novos de câncer são de pulmão – ele é o
primeiro em todo o mundo, desde 1985, em incidência e mortalidade. Em 85% dos
casos diagnosticados, o câncer de pulmão está associado ao consumo de derivados
do tabaco.
Dados mais recentes do INCA sobre o câncer de pulmão no Brasil são de 2015.
Eles indicam que a doença foi responsável por 26.498 mortes no país. No fim do
século XX, o câncer de pulmão se tornou uma das principais causas de morte
evitáveis.
O cigarro é o principal fator de risco para o
desenvolvimento do câncer de pulmão – a exposição passiva ao tabaco também
desponta como um dos fatores de risco para o surgimento da doença. Apenas 16%
dos cânceres são diagnosticados em estágio inicial (câncer localizado), para o
qual a taxa de sobrevida de cinco anos é de 56%.
Sintomas
Geralmente, os sintomas só aparecem quando o câncer de pulmão já está em
estágio avançado. Porém, algumas pessoas com a doença em fase inicial podem apresentar
alguns sintomas, os mais comuns são: Tosse persistente, escarro com sangue, dor no peito, rouquidão, piora da
falta de ar, perda de peso e de apetite, pneumonia recorrente ou bronquite e sentir-se
cansado ou fraco.
Diagnóstico
A
maneira mais fácil de diagnosticar o câncer de pulmão é através de raio-X do
tórax complementado por tomografia computadorizada. A broncoscopia (endoscopia
respiratória) deve ser realizada para avaliar a árvore traquebrônquica e,
eventualmente, permitir a biópsia. É fundamental obter um diagnóstico de
certeza, seja pela citologia ou patologia.
Tratamento
O tratamento do câncer de pulmão requer a participação
de um grupo multidisciplinar, formado por oncologista, cirurgião torácico,
pneumologista, radioterapeuta, radiologista intervencionista, médico nuclear,
enfermeiro, fisioterapeuta, nutricionista e assistente social.
Para o adequado
planejamento do tratamento, é necessário fazer o diagnóstico histológico e o
estadiamento para definir se a doença está localizada no pulmão ou se existem
focos em outros órgãos.
Para os pacientes com doença localizada, e, particularmente, sem linfonodo
(gânglio) aumentado (íngua) no mediastino (região entre os dois pulmões), o
tratamento é cirúrgico, seguido ou não de quimioterapia e/ou radioterapia.
Prevenção
As seguintes práticas contribuem para prevenção do câncer de pulmão:
Não fumar;
Evitar o tabagismo passivo; e
Evitar a exposição a agentes químicos (como arsênico, asbesto, berílio, cromo,
radônio, urânio, níquel, cádmio, cloreto de vinila e éter de clorometil),
presentes em determinados ambientes de trabalho.
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