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Cerca de 80% dos tumores malignos podem estar relacionados à atividade profissional e ao ambiente de trabalho. A afirmação é do Instituto Nacional de Câncer (INCA), que aponta entre os tipos: pulmão, próstata, estômago, esôfago, pâncreas, rim, tireoide, colo uterino, ovário, mama, pele, fígado, laringe, faringe, bexiga, leucemias, cólon e reto, entre outros.

Conforme pesquisas mundiais sobre câncer relacionado ao trabalho, as substâncias mais comuns associadas ao desenvolvimento de tumores malignos vão desde o amianto (ou asbesto) - classificadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como cancerígenas - até produtos supostamente inofensivos, como poeiras de madeira e de couro, além de medicamentos, como os antineoplásicos, por exemplo.

Cabeleireiro, piloto, comissário de bordo, farmacêutico, químico e enfermeiro estão entre os profissionais mais vulneráveis ao desenvolvimento do câncer. No Brasil, a Previdência Social tem concedido anualmente milhares de benefícios de auxílio-doença, sendo que pouquíssimos notificam a procedência correta da doença.

Para médicos especialistas em Oncologia, os empregadores e trabalhadores precisam de mais esclarecimentos sobre os riscos presentes no trabalho laboral que desenvolvem, assim adquirem conhecimento suficiente para compreender a necessidade do uso correto de Equipamentos de Proteção Individual e do respeito às normas de segurança.