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Agência Brasil

Enfrentar o câncer é sempre um desafio muito difícil; porém, com o apoio de pessoas queridas, o tratamento pode ganhar ânimo, vontade e mais desejo de vitória. Para ajudar quem não saiba como acalentar quem vive esse sofrimento, a Oncoclínica recomenda mais conversas, mais presença sentimental e mais atividades de lazer.

É importante ouvir quem convive com a doença. Como ela está se sentindo em relação ao diagnóstico e se deseja conversar mais sobre esse assunto. Sendo assim, demonstração de interesse e disponibilidade para ouvir são sempre bem-vindas, ainda que os assuntos pareçam sem importância. Só não é legal invadir espaços cujas portas não foram abertas.

Geralmente a pessoa em tratamento ainda quer se sentir ativa, mas pode estar debilitada e/ou depressiva. É nessa hora que ir às compras, cozinhar, lavar a louça e outras tarefas cotidianas merecem ser partilhadas – com os devidos cuidados, entretanto, se esperar pelo pedido, talvez nunca aconteça. Nesse momento a sabedoria é sentir quando é viável agir.

Os efeitos colaterais do tratamento também abalam o psicológico, geram mudanças de humor e alterações físicas indesejáveis. Se houver proximidade, apresente possibilidades que possam aliviar a tristeza, desde um passeio até a compra de algo que vai gerar sensação de alegria. O que importa, na verdade, é sentir que nessa batalha não existe solidão.