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Imagem ilustrativa: Devita Oncologia

Sempre preocupada com o bem-estar de seus pacientes, a Oncoclínica foi a primeira clínica oncológica em Alagoas que incluiu em seus serviços a crioterapia capilar, uma técnica que consiste no resfriamento do couro cabeludo durante as sessões de quimioterapia, resultando na diminuição da circulação de sangue no couro cabeludo, fator que protege os folículos capilares.

A médica oncologista Patrícia Amorim enfatiza que o método não é uma forma de tratamento do câncer, mas sim de preservação da autoestima do paciente. Ela também explica que o procedimento se inicia quando é vestida uma touca na cabeça do paciente por cerca de 30 minutos antes do início da sessão de quimioterapia, que resfria o couro cabeludo.

“Conforme o couro cabeludo vai resfriando, há uma diminuição do fluxo sanguíneo nos folículos capilares, o que promove uma menor absorção da medicação nessa região, evitando ou reduzindo a perda dos fios ao longo do tratamento. Com essa técnica, os vasos sanguíneos permanecem cumprindo com sua tarefa e, desse modo, não contribuem para a queda do cabelo”, explicou a médica.

Somente o médico especialista em oncologia é capaz de avaliar se o tratamento pode ou não ser agregado com a crioterapia capilar. Apesar de quase não oferecer efeitos colaterais, é comum que alguns pacientes apresentem sensibilidade no couro cabeludo logo após o início do tratamento e tenham dores de cabeça – principalmente quando já apresentam tendência a esse incômodo.

É válido recordar que a quimioterapia causa queda nos cabelos porque afeta todas as células que estão na fase de divisão ou crescimento. Isso significa que, mesmo as células saudáveis, especialmente com alta taxa de crescimento, como o cabelo, são afetadas pelo tratamento quimioterápico.