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As atividades físicas são sempre bem-vindas, conforme a necessidade e as limitações de cada pessoa. Elas devem fazer parte da rotina diária, começando por aquelas que dão prazer, como: caminhar, andar de bicicleta, dançar e nadar. Quanto mais se movimenta o corpo, maior a proteção contra o câncer.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), caminhar ou ir de bicicleta para o trabalho, subir pelas escadas em vez de usar os elevadores, estabelecer momentos com a família e/ou amigos para atividades ao ar livre e/ou em praças públicas são algumas opções para aumentar a atividade física no dia a dia.

“Engana-se quem pensa que para fazer atividade física é preciso ir à academia, contratar um personal trainer, investir em alimentos caros. Isso ajuda muito, verdade! Mas, se não é possível, alongue-se, dance, faça agachamentos, polichinelos, abdominais; o que for possível e não ponha a própria saúde em risco”, aconselhou a oncologista clínica, Patrícia Amorim.

A médica reforça que as pessoas que estão em tratamento, como contra o câncer, devem evitar excessos. Sendo assim, nesses casos, principalmente, é recomendável a orientação do médico, do educador físico e de um nutricionista. Entretanto, a ausência desses profissionais não pode ser motivo para o sedentarismo, já que o bom senso é sempre um bom referencial.

O INCA recorda que a atividade física promove o equilíbrio dos níveis de hormônios, reduz o tempo de trânsito gastrointestinal, fortalece as defesas do corpo e ajuda a manter o peso corporal adequado. Com isso, contribui para prevenir o câncer de intestino (cólon), endométrio (corpo do útero) e mama (pós-menopausa).

Existem estudos que defendem a realização de pelo menos 30 minutos de atividade física por dia, mas já há evidências de que mesmo quando realizada por menos tempo traz benefícios para a prevenção de câncer e para a saúde.

“Então, vamos nos movimentar, na modalidade que gostar e se sentir em segurança. A duração (tempo) torna-se mais um elemento, mas não é o principal. Nessa pandemia, não podemos nos prender à televisão, ao uso contínuo do celular, do tablet e do computador”, atentou a médica.