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Notícias

01/10/2021 08h23

A chance de cura do Câncer de Mama cresce com a detecção precoce, afirma oncologista

No entanto, o melhor mesmo é evitar a doença com a adoção de hábitos de prevenção

Patrícia Amorim, médica oncologista clínica

O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação desordenada de células anormais da mama, que formam um tumor com potencial de invadir outros órgãos. Há vários tipos de câncer de mama. Alguns têm desenvolvimento rápido, enquanto outros crescem lentamente. A maioria dos casos, quando tratados adequadamente e em tempo oportuno, apresentam bom prognóstico.

O Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima que mais de 66 mil novos casos serão diagnosticados este ano. Também acredita que mais de 18 mil mortes serão notificadas em consequência da ação das doenças. O que muita gente não imagina é que uma minoria, representando apenas 1% do total de casos, serão homens que também não colocaram em prática hábitos de prevenção.

“Obesidade, sobrepeso, sedentarismo, consumo de bebida alcóolica, tabagismo e exposição frequente e sem proteção a radiações podem aumentar o risco de desenvolver a doença. O câncer de mama pode ser percebido em fases iniciais, na maioria dos casos, com a presença de: um nódulo, fixo e geralmente indolor; pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja; alterações no bico do peito; pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço; e saída espontânea de líquido anormal pelos mamilos. Entretanto o diagnóstico preciso só pode ser dado mediante avaliação médica”, informou a oncologista Patrícia Amorim.

Todas as mulheres, independentemente da idade, devem ser estimuladas a conhecer seu corpo para saber o que é e o que não é normal em suas mamas. A maior parte dos cânceres é descoberta pelas próprias mulheres. O Ministério da Saúde recomenda que mulheres entre 50 e 69 anos façam a mamografia de rastreamento (exame realizado quando não há sinais nem sintomas suspeitos) a cada dois anos.

“A mamografia é uma radiografia das mamas feita por um equipamento de raios X chamado mamógrafo. Ele é capaz de identificar alterações suspeitas de câncer antes mesmo do surgimento dos sintomas, ou seja, antes que seja palpada qualquer alteração nas mamas.

Mulheres com risco elevado de câncer de mama devem conversar com seu médico para avaliação do risco e definição da conduta”, acrescentou a médica.

Vale lembrar que a amamentação é uma forma de evitar a doença, sendo assim, é recomendável que as mães amamentem os seus filhos no máximo tempo possível. Também é importante evitar locais ocupados com fumantes, uma vez que a fumaça é extremamente nociva à saúde. Outro fator primordial é aceitar e enfrentar a doença, partindo imediatamente ao tratamento. 

“Muitos avanços vêm ocorrendo no tratamento do câncer de mama nas últimas décadas. A Medicina já encontrou variadas formas de apresentação da doença e diversas terapêuticas estão disponíveis. Quando a doença é diagnosticada no início, o tratamento tem maior potencial curativo. Por isso é importante o autocuidado. E no caso de a doença já possuir metástases [quando o câncer se espalhou para outros órgãos], o tratamento é voltado ao prolongamento da sobrevida e a melhora da qualidade de vida”, afirmou a especialista.

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