Vasta evidência científica, corroborada pela Agência
Internacional para Pesquisa em Câncer, da Organização Mundial da Saúde (OMS),
comprova que o excesso de gordura corporal representa risco para o
desenvolvimento de pelo menos 13 tipos de câncer, como esôfago
(adenocarcinoma), estômago (cárdia), pâncreas, vesícula biliar, fígado,
intestino (cólon e reto), rins, mama (mulheres na pós-menopausa), ovário,
endométrio, meningioma, tireoide e mieloma múltiplo.
O excesso de gordura corporal provoca um estado de inflamação crônica e aumentos nos níveis de determinados hormônios, que promovem o crescimento de células cancerígenas, aumentando as chances de desenvolvimento da doença, segundo os pesquisadores.
A epidemia de obesidade está diretamente relacionada à transição alimentar em curso no País. Os brasileiros, infelizmente, estão trocando os alimentos frescos e as formas tradicionais de preparo das refeições por alimentos processados e ultraprocessados. No lugar do feijão com arroz, saladas, frutas e suco naturais, consumimos, cada vez mais, fast-food, refrigerantes e sucos e refeições industrializados.
O fenômeno do aumento do consumo de alimentos processados e ultraprocessados e a consequente epidemia de obesidade não é uma exclusividade brasileira. Países do chamado primeiro mundo, como os EUA, há décadas, enfrentam o problema, que nos últimos anos passou a afetar também a América Latina.
Dos países da região, México e Chile já adotaram políticas públicas para a redução e o controle do sobrepeso e da obesidade. O Brasil também já deu o primeiro passo. Em 2014, ao lado de outros países das Américas, assinou o Plano de Ação para a Prevenção da Obesidade em Crianças e Adolescentes, durante o 53º Conselho Diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e lançou o Guia Alimentar para a População Brasileira.
Chegou a hora de um engajamento por parte de todos os setores da sociedade, em um conjunto de ações intersetoriais, complementares e sinérgicas que incentive, apoie e proteja ambientes promotores da alimentação adequada e saudável. O INCA propõe: o aumento da tributação de bebidas açucaradas e adoçadas com adoçantes não calóricos ou de baixa caloria; a restrição da publicidade e da promoção (dirigidas ao público infantil) de alimentos e bebidas não saudáveis; a restrição da oferta de alimentos e bebidas ultraprocessados nas escolas; e a obrigatoriedade de advertências textuais frontais nas embalagens, a fim de indicar, por meio de mensagens diretas, os alimentos e as bebidas que contêm altos teores de açúcar, sódio, gordura, gordura saturada e calorias, assim como a presença de aditivos químicos, edulcorantes e gordura trans.
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