O Outubro Rosa atenta para a prevenção do Câncer de
Mama. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), em 2021 foram notificados
66.280 novos casos no Brasil e pelo menos 30% deles poderiam ter sido evitados
com a adoção de hábitos saudáveis como prática de atividade física, peso
corporal adequado, diminuição do consumo de bebidas alcóolicas, eliminação do
tabagismo e amamentação.
A oncologista Patrícia Amorim destaca que a doença descoberta nos estágios iniciais tem grande possibilidade de ser tratada com técnicas menos desgastantes, para isso é preciso que todas as mulheres, independentemente da idade, sejam estimuladas a conhecer o seu corpo para saber o que é e o que não é normal em suas mamas. A maior parte dos cânceres de mama é descoberta pelas próprias mulheres por meio do autoexame.
“O Ministério da Saúde [MS] recomenda que a mamografia de rastreamento (exame realizado quando não há sinais nem sintomas suspeitos) seja feita, a cada dois anos, em mulheres entre 50 e 69 anos. Essa recomendação segue a orientação da Organização Mundial da Saúde [OMS] e de países que adotam o rastreamento mamográfico”, informou a médica.
A obesidade, o sedentarismo, o fumo, o uso de entorpecentes e a exposição à radiação são fatores de risco, entretanto cerca de quatro em cada cinco casos ocorrem em mulheres com mais de 50 anos – por isso a recomendação do MS para a radiografia das mamas a partir dessa faixa etária.
“O Câncer de Mama pode ser percebido em fases iniciais, na maioria dos casos, por meio de um nódulo; da pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja; alterações no mamilo; pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço; e saída espontânea de líquido anormal pelos mamilos. Entretanto é importante que as pessoas compreendam que esses são sinais e sintomas, não o diagnóstico, que só deve ser dado após a avaliação do especialista”, pontuou a oncologista.
Durante a investigação do médico, além do exame clínico das mamas, exames de imagem podem ser recomendados, entre eles: Mamografia, ultrassonografia ou ressonância magnética. A confirmação da doença só é feita por meio da biópsia, cujo material retirado é analisado pelo patologista para a definição do diagnóstico.
“O tratamento depende da fase em que a doença se encontra e do tipo do tumor. Pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica. Quando a doença é diagnosticada no início, o tratamento tem maior potencial curativo. Se já possuir metástases, o tratamento buscará prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida”, esclareceu Patrícia Amorim, diretora médica da Oncoclínica.
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