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12/04/2023 12h53

Conviver bem na velhice: como os relacionamentos afetam a saúde

É preciso contar com boas companhias, isso dá uma sensação de pertencimento e um propósito de vida, além de incentivo a cuidar da saúde, como ir ao médico e fazer exames regularmente

Psicóloga alerta enfatiza que nunca é tarde para aprender algo novo

Com o envelhecimento, as mudanças no corpo podem tornar as pessoas mais suscetíveis a doenças crônicas. Mas, de acordo com um megaestudo australiano, manter relacionamentos satisfatórios pode ser uma estratégia para evitar ou diminuir o risco de desenvolver essas doenças.

A pesquisa acompanhou mais de 7 mil mulheres por duas décadas e constatou que aquelas que tinham níveis mais baixos de satisfação nos relacionamentos apresentaram maior risco de desenvolver doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão, asma, osteoporose, depressão e ansiedade.

O estudo é um dos primeiros a avaliar a qualidade dos relacionamentos e sua associação com comorbidades. Os resultados indicam que qualquer tipo de relacionamento pode ter impacto na saúde, desde que haja satisfação e qualidade nas conexões sociais. Para os autores da pesquisa, os resultados sugerem que as conexões sociais devem ser uma prioridade em saúde pública, tão importante quanto o combate ao sedentarismo e ao tabagismo.

Segundo a psicóloga da Oncoclínica Dra. Antonísia Ribeiro, o estudo reforça a importância de não apenas conviver com mais pessoas, mas pensar na qualidade dessa convivência. A especialista explica que ter boas companhias traz vários ganhos para a saúde e bem-estar, como a sensação de pertencimento e um propósito de vida. Além disso, a qualidade dos relacionamentos pode incentivar a pessoa a cuidar da saúde, como ir ao médico e fazer exames regularmente.

No entanto, a configuração familiar atual, com famílias menores e mais distantes geograficamente, torna mais difícil a manutenção dos relacionamentos interpessoais na velhice. Por isso, é importante fazer um esforço para planejar encontros e buscar novos grupos de interesses comuns. A psicóloga recomenda que os idosos procurem participar de grupos de oração, ginástica ou clubes de leitura, sem se limitar apenas aos grupos da mesma faixa etária. Conviver com pessoas de diferentes gerações pode ser muito saudável, desde que haja afinidades e respeito às diferenças.

Por fim, a psicóloga alerta que é preciso ter em mente que a velhice não significa automaticamente mais sabedoria, e que nunca é tarde para aprender algo novo. O importante é não exigir muito de si mesmo e estar aberto a ensinar e aprender com os outros. Com isso, é possível estabelecer novas relações sociais que tragam benefícios para a saúde e a qualidade de vida na velhice.

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